Nucky diz: "Jamais deixe a verdade estragar uma boa
história...
...Mas, às vezes, a história em si, é tão boa que nem a
verdade ou mau conto podem estragá-la; resta de peso independente, que fica
escondida, até ser verdade a supra realidade, que o metafísico infantil tenha
algum fundo independente e coligado à insistência dos homens de fé nos grandes
amigos invisíveis"... (a partir de Ducasse).
Ela estava de calcinha vermelha, e a realidade virou sonho;
porque o sonho virou realidade.
Sempre me masturbei muito, começou a partir dos nove anos de idade,
quando aprendi a "coisa". E a natureza é fabulosa, como mencionou
sabiamente o bastião católico, Erasmo. Então, em determinado momento que
desconfiamos que algo pode estar errado, considerando esse algo por parâmetros
morais ordinários, precisamos saber mais; e comecei a discretamente, no que era possível ser discreto
com tal assunto, pesquisar sobre o excesso de masturbação causar danos.
Descobri que eu era somente um dos intensos
punheteiros das cercanias onde eu morava e moro (putz, 40 e poucos anos nesse
bairro).
E as meninas? Hoje, que tenho acesso a mulheres maduras como
eu, e com a feliz coragem de tocar no assunto, descubro que também, a seus
modos, descobriam-se sexualmente. Claro que a sutileza é morada e moradora na
sexualidade feminina e tudo ocorre de maneira totalmente diferente, na maioria
dos casos. E muitas garotas são massacradas psicologicamente, de tal forma que
jamais descobrem em tempo algum os benefícios da masturbação, infelizmente.
Mas, na minha pré-adolescência já era quase um sexólogo.
Sim, porque a coisa era muito na teoria. Quando tive minha real primeira
experiência sexual, que só de lembrar já quase tenho que parar essa escrita,
tinha já 17 anos; ela 14. Eram outros tempos, felizmente sem essa esmagadora
hipocrisia existente hoje, escondida atrás de leis de péssima interpretação da
realidade da natureza em vontade de se fazer uma sociedade decente em relação à
felicidade e não à opressão.
Assim, a masturbação era um particular tesouro espiritual. E
tive minhas campeãs. Sou sexualmente feliz em relação à minha história.
Sinceramente não invejei jamais em minha vida, alguém "normal". Sim,
porque quem come mulheres que comeram Frank Sinatra, o Elvis Presley, o Brad
Pitt, não são normais. Quem come (desculpem o comem, mas o lance linguístico
aqui é esse mesmo) Natalie Wood, Ana Paula Padrão, Scarlett Johanssan,
Madeleine Stowe, não é normal.
Bem, eu sempre amei as tempestades...
Pelo meu amor às tempestades era um solitário nas chuvas; e
vizinho de casa era o campo do Orsi, como chamávamos, pastagens, arbustagens,
arvoredos... E o acesso a eles, era a fronteira com a fileira sul de casas...
por um capinzal onde eu atalhava. E, resumindo, duas irmãs lendárias brincavam,
dentro de casa; pulavam, riam, sobre a cama... (não estou passando os detalhes
técnicos de meu posicionamento feliz entre o capinzal pelo qual ia atravessar
para acessar o campinho e tive a feliz visão... Nossa... elas são branca
amareladas, aliás, até hoje... as duas... A mais nova estava só de calcinha...
sim... vermelha... rendas... brigavam de travesseiros, corriam, as duas
bonitas, mas a mais nova, ela estava de calcinha vermelha. Deus, eu era quase
uma criança, um pré-adolescente, mas meu espírito "sabia" o que via,
sabia o que significava aquela cor de calcinha...
O tempo andou mais um pouco e quando namoramos, ela
escondido dos pais, ela com 14 a 15 anos, virgem... Sim, naquele tempo era
coisa comum. Mas, quase perdeu sua virgindade, não perdeu porque circunstâncias
que precisariam de um capítulo em separado a "salvaram" (ela não
queria, definitivamente, ser salva, tem o "sangue quente", sempre
teve). Mas não salvaram do namorado que veio depois. Tempos depois se casou, e
por caminhos e descaminhos do destino, anos depois estava "sozinha" e
eu também. Eu em outra cidade... E por fone, nos falamos e ela... topou ir me
visitar; continuava (aliás continua) muito bonita... O telefone gerou muitas,
muitas... muitos ensaios... E sua visita gerou recordes... Antes de ela ir,
pedi... "...há algo muito importante que quero pedir que não se esqueça,
que predomine em suas roupas o vermelho..." Ela entendeu, eu havia contado
a história... E ela "entrou" na história... E partiu... E...
Está
fechado esse rascunho, que será reescrito e continuada a história... Ela hoje
continua em Campo Grande, tem filhos, talvez até netos, mas está muito bonita
ainda, e não sou eu que digo, são jovens que a veem "por aí". Tenho
que preservar seu nome, sua história em volta desta que conto... E não será tão
difícil, realmente fui um sujeito de muita sorte... sempre! E sigo, sigamos!
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