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NO PRÓXIMO TERERE SEMPRE UMA PROSA

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

"Se masturbar é fazer amor com quem mais amamos" (Woody Allen ).

Nucky diz: "Jamais deixe a verdade estragar uma boa história...

...Mas, às vezes, a história em si, é tão boa que nem a verdade ou mau conto podem estragá-la; resta de peso independente, que fica escondida, até ser verdade a supra realidade, que o metafísico infantil tenha algum fundo independente e coligado à insistência dos homens de fé nos grandes amigos invisíveis"... (a partir de Ducasse).






Ela estava de calcinha vermelha, e a realidade virou sonho; porque o sonho virou realidade.


Sempre me masturbei muito, começou a partir dos nove anos de idade, quando aprendi a "coisa". E a natureza é fabulosa, como mencionou sabiamente o bastião católico, Erasmo. Então, em determinado momento que desconfiamos que algo pode estar errado, considerando esse algo por parâmetros morais ordinários, precisamos saber mais; e comecei a discretamente, no que era possível ser discreto com tal assunto, pesquisar sobre o excesso de masturbação causar danos. 

Descobri que eu era somente um dos intensos punheteiros das cercanias onde eu morava e moro (putz, 40 e poucos anos nesse bairro).

E as meninas? Hoje, que tenho acesso a mulheres maduras como eu, e com a feliz coragem de tocar no assunto, descubro que também, a seus modos, descobriam-se sexualmente. Claro que a sutileza é morada e moradora na sexualidade feminina e tudo ocorre de maneira totalmente diferente, na maioria dos casos. E muitas garotas são massacradas psicologicamente, de tal forma que jamais descobrem em tempo algum os benefícios da masturbação, infelizmente.

Mas, na minha pré-adolescência já era quase um sexólogo. Sim, porque a coisa era muito na teoria. Quando tive minha real primeira experiência sexual, que só de lembrar já quase tenho que parar essa escrita, tinha já 17 anos; ela 14. Eram outros tempos, felizmente sem essa esmagadora hipocrisia existente hoje, escondida atrás de leis de péssima interpretação da realidade da natureza em vontade de se fazer uma sociedade decente em relação à felicidade e não à opressão.

Assim, a masturbação era um particular tesouro espiritual. E tive minhas campeãs. Sou sexualmente feliz em relação à minha história. Sinceramente não invejei jamais em minha vida, alguém "normal". Sim, porque quem come mulheres que comeram Frank Sinatra, o Elvis Presley, o Brad Pitt, não são normais. Quem come (desculpem o comem, mas o lance linguístico aqui é esse mesmo) Natalie Wood, Ana Paula Padrão, Scarlett Johanssan, Madeleine Stowe, não é normal.

Bem, eu sempre amei as tempestades...

Pelo meu amor às tempestades era um solitário nas chuvas; e vizinho de casa era o campo do Orsi, como chamávamos, pastagens, arbustagens, arvoredos... E o acesso a eles, era a fronteira com a fileira sul de casas... por um capinzal onde eu atalhava. E, resumindo, duas irmãs lendárias brincavam, dentro de casa; pulavam, riam, sobre a cama... (não estou passando os detalhes técnicos de meu posicionamento feliz entre o capinzal pelo qual ia atravessar para acessar o campinho e tive a feliz visão... Nossa... elas são branca amareladas, aliás, até hoje... as duas... A mais nova estava só de calcinha... sim... vermelha... rendas... brigavam de travesseiros, corriam, as duas bonitas, mas a mais nova, ela estava de calcinha vermelha. Deus, eu era quase uma criança, um pré-adolescente, mas meu espírito "sabia" o que via, sabia o que significava aquela cor de calcinha...

O tempo andou mais um pouco e quando namoramos, ela escondido dos pais, ela com 14 a 15 anos, virgem... Sim, naquele tempo era coisa comum. Mas, quase perdeu sua virgindade, não perdeu porque circunstâncias que precisariam de um capítulo em separado a "salvaram" (ela não queria, definitivamente, ser salva, tem o "sangue quente", sempre teve). Mas não salvaram do namorado que veio depois. Tempos depois se casou, e por caminhos e descaminhos do destino, anos depois estava "sozinha" e eu também. Eu em outra cidade... E por fone, nos falamos e ela... topou ir me visitar; continuava (aliás continua) muito bonita... O telefone gerou muitas, muitas... muitos ensaios... E sua visita gerou recordes... Antes de ela ir, pedi... "...há algo muito importante que quero pedir que não se esqueça, que predomine em suas roupas o vermelho..." Ela entendeu, eu havia contado a história... E ela "entrou" na história... E partiu... E... 

Está fechado esse rascunho, que será reescrito e continuada a história... Ela hoje continua em Campo Grande, tem filhos, talvez até netos, mas está muito bonita ainda, e não sou eu que digo, são jovens que a veem "por aí". Tenho que preservar seu nome, sua história em volta desta que conto... E não será tão difícil, realmente fui um sujeito de muita sorte... sempre! E sigo, sigamos!

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