NEXTTERES

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NO PRÓXIMO TERERE SEMPRE UMA PROSA

sábado, 31 de dezembro de 2011

SEMPRE MAIS DO MESMO. SIGO, PROSSIGO, SIGAMOS...


REFERÊNCIAS DAS IMAGENS

sucodesulcos.blogspot.com
informe-se2012.blogspot.com
taxicidade.wordpress.com

Lamento a ausência prolongada, para aqueles que bem e misteriosamente aqui vem e trazem seus abençoados olhos para leitura de um desconhecido. Amo especialmente todos que me leem, sem ter a mínima idéia de quem sejam, a maioria; embora saiba que os seguidores, amigos para lá de nobres e especiais, aqui triam conforme recebem o ok de nova blogada.


Para mim é estranho e muito bom saber que mais de quarenta pessoas por dia (média) vem ao blog para ler ou ver as imagens, por caminhos conscientes ou inconscientes... VALEU, SIGAMOS, SIGO, PROSSIGO...


SEMPITERNO - (trechos facebookianos)


Estamos vencendo... A porcariada daqui está equiparando a porcariada de fora e pode até ultrapassá-la (Ah, se te pego), bah... Mais lixo, mais çusseço, e vai, e vai... Ivete Sangalo, Luan Santana, Claudia Leite, lixaiada cultural e vem mais, Teló... é daqui, é da terra, é do bom... kkkkk...


Enquanto isso: Sons do silêncio, de Simon e Garfunkel, Geni e o Zepelin, de Chico, Índios e tantas de Renato, passam bem.


ABDUÇÃO... eis uma palavra independente, poderosa... afastamento lenitivo, suavizador de agruras sociais, construção de naves e planetas mentais e espirituais para locação em momentos TASQUIOPAR... O ser humano é um ser linguístico... Mesmo a mais objetiva matemática ou biológica operação mental ou prática pede do abc e sua flexibilidade. Olhemos médicos famosos (gloriosos, melhor dizer, afinal cadeia também dá fama). Freud jamais seria o titã que se tornou se não fosse assíduo leitor de Shakespeare, seus compadres e tantos outros de tinta pesada. Sua psicanálise também teria sofrido perda, com certeza. Pitangui, o mais que renomado cirurgião das estéticas, citado até por Sidney Sheldon em um de seus romances para principiantes literários, encontrou Affonso Romano Sant'anna em um elevador. O poeta, após vênias primordiais, pôs-se a declamar um poema em latim, ao que o médico o interrompeu com um aceno de "stop". O que pareceria inicialmente uma grosseria, porém mostrou-se em espetacular ponto no tempo... Pitangui simplesmente completou o poema. Abdução... Sair da realidade massacrante, entediante, para um momento de loucura da imaginação; um momento de não ao tédio...


APEGO... Olho parafusos, fios, trecos... Guardo-os ou não? (um dia posso precisar deles?). Não! Nunca! Jamais precisarei deles... Ferrugens, teias de aranha, concorrência, pistas falsas.... Isso de guardar e ocupar requer talento que não tenho; não sei lidar com isso. Nossa natureza geral de apego faz com que nos apaixonemos por lixos que nunca nos serão de fato uteis. Céticos chegam a dizer que somos tão apegados que criamos Deus pelo apego que temos à coincidência cósmica chamada Vida. Me apego, porém a trecos memoriais, à memória sobre o calor das carnes (putz, isso ficou mal, mas vai assim...) Se eu fosse Highlander teria cortado o próprio pescoço; não suportaria ver tanta gente que amo morrer... Como suportar perder eternamente pessoas amadas? O apego não tem resposta, é mais um dos mistérios do cosmo chamado "Considerações": ô palavrinha fodida de poderosa. Apego-me, custa-me, mas... E sigo, prossigo, sigo, sigamos...