FONTE DAS IMAGENS:
drlill.com
Sempre chamava Janaina despretensiosamente; como deveria chamar um cunhado sua cunhada adolescente, mesmo sendo uma adolescente pós 18, quando era preciso alertá-la de tarefas e horários a cumprir dentro da casa em que recebia guarida, desde que ficara insuportável o relacionamento dela com o novo namorado da mãe; pois só aquela não percebia o porquê do conflito, as curvas da garota, com certeza eram o ponto de partida, combinadas com a insistência em economizar pano nas roupas que escolhia.
E Orestes era o cunhado bonzinho e sonso e somente isso, apesar de que, claro, não cego e homem, com muita dificuldade desviava o olhar, principalmente quando a via de costas, com sardas desafiadoras, e vermelhidões do sol, marcadas por riscos aqui ou ali.
Embora as formas da garota já apresentassem visíveis traços de que seu corpo já estava de sobra preparado para o principal papel biológico da mulher; a consciência do cunhado, pelas leis e pela moral, fazia com que houvesse sincronia entre os devidos pensamentos e atos.
Janaína, em adolescência 19 anos ou pouco mais; branca e curvilínea garota, tardia nos dengos gestuais; já ultrapassara a maioridade, e já não se lembrava direito de suas pernas magras, enquanto insistia em jogos em que se misturava a garotos como se um deles fosse.
Tinha hoje formas arredondadas em perfeição; tinha as mesmas sardas da mãe, que curiosidades despertaram nele próprio, quando mais jovem sogra, e até hoje a senhora era provocadora, mas a seu modo mais reservado que a filha caçula.
Cobiçar cunhadas, coisa ancestral dos homens civilizados ou não, e nosso Orestes pode ser chamado de herói, pois Janaina saiu um tanto Lolita (romance) e com consciência e falta dela, arrumava sempre um jeito de se abaixar mais tempo que era necessário sobre um cesto, de saias curtas ou a enrolar-se com frouxidão nas toalhas, a esquecer de calcinhas, as menores que tinha, em lugares estratégicos, a resolver virar dançarina dengosa nos mais inusitados lugares e horários. E resistia o cunhado em avançar, mesmo na imaginação.
Orestes descontava na irmã de Janaina sua fúria sexual e esta jamais imaginaria quantas vezes passou pela última, nos pensamentos mais ricos e 'proibidos' do marido. É incrível isso, ou não percebem, ou fazem que não; como podem não ver o “perigo” nestas situações.
E naquele dia Orestes a chamou diferente, “Jan”... E tudo poderia ser apenas uma peripécia linguística, se as palavras não tivessem o poder diabólico que tem e o motivo de chamar não fossem as aulas particulares de matemática, que começavam entre os dois. “Nossa... “Jan”... adorei, “cunhadinho”. E novamente o diabolismo das palavras; aquele “cunhadinho” tinha um tempero diferente... Já fora antes chamado assim, mas não com aquele tom... “cunhadinho...”
Orestes sabia que Janaína não era mais virgem, a própria irmã contara, e se a menina não tinha namorados, era porque não queria. Mas sua virgindade fora tirada por alguém em uma excursão, e depois disso a garota parece ter tido algumas experiências; mas parecia em seus atos, mesmo tendo aquela malícia e lascividade, que o sexo não era objetivo, isso o entorpecia, enlouquecia... Depois daquele dia começou, com extremo cuidado a cheirar as calcinhas... E surgiu algo entre o olhar dos dois que decretou o drama... Pois como terminaria algo assim senão em drama...
Na primeira vez que ficaram sozinhos na casa, como tantas vezes acontecera, as coisas começaram... Como do jeito que essas coisas começam, como se tivesse havido mil ensaios antes, um encontrão, olhares intensos, um “venha” invisível... E a deixou nua; como tantas em tantas vezes sonhara... Oh Deus! Era como imaginava... Não, não... Melhor... Ela fechara os olhos e ele não sabia porque tinha aquela sorte, não havia explicações e não as buscou... Fez percorrer com os olhos minuciosamente, as sardas... pareciam mais, agora na nudez, mas as partes mais brancas quase não as traziam... Abaixou-se, o cheiro era perfeito, saudável e ele já sabia que ela era desleixada mas não relaxada... Aos poucos a fez liberar todos os fluídos femininos em que se aprontava para recebe-lo... Ele se demorou bastante, e para sua felicidade a cunhada perfeita não o apressou... O rosado e úmido da língua e rosado mais claro e com bicos com algo como orvalho se encontraram e ele ouviu como se a própria imaginação, a cunhada gemia e como podia Orestes colocava cantos de olhos para deleitar-se, deleitar-se... Antes de começar a penetrar a vagina de seus sonhos, olhou... O olhar dos campeões, dos homens de grande sorte, e pensou... Quantas vezes poderei novamente... E pensou... “Gozo dentro? Será que ela toma anticoncepcional... Não tenho camisinhas... Ela é saudável, eu sei, também sou... Mas uma gravidez, meu Deus, como pensar nisso numa hora assim? Sentiu como que uma dor... Estava demais, no limite, e esqueceu-se de tudo... Começou a penetrar a cunhada... Como tinha que ser... lentamente... lentamente... Ela parecia estar quase em silêncio, gostava, estava gostando daquilo, não havia remorso ou culpa no seu rosto... A beijo? Não... Parou de pensar e começou a arremeter... Sentiu vontade de machucar sexualmente aquela vagina.... Arremeteu... mais, e mais... E então... como se fosse dentro de sua alma, no mais íntimo, o começo de uma explosão... Ouviu: ORESSSSSSTESSS!!!!!!!!
Não sei o que aconteceu... Somos contistas, bem limitados... E como não ouvi a voz, só a li... Não sei de quem é, do grande Orestes, se é dele própria, um grito de vitória, se da branca, roliça e penetrada Janaína, mudando pela primeira vez o jeito de dizer o nome do cunhado, ou da outra mulher, a sua.... Não sei... Torço por Orestes, mas lembrei de ter lido a palavra drama... O que não quer dizer tudo... Janaína... cada um tem a sua, eu a minha...
A PEDIDO, CONTO ERÓTICO DESPROVIDO DE QUALQUER LIGAÇÃO COM FATOS REAIS.