NEXTTERES

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NO PRÓXIMO TERERE SEMPRE UMA PROSA

domingo, 30 de janeiro de 2011

A PEQUENA GRANDE SUPERFÍCIE DAS COISAS










REFERÊNCIAS DAS IMAGENS:
videolar.com
h10025.www1.hp.com
blog.educacional.com.br
50minutos.com.br
zumptv.blogspot.com
iplay.com.br
josmaelbardourblogspotcom.blogspot.com
Um título destes remete, claro, a incontáveis idéias. Aliás, escrever, por excelência, é uma "escolha de idéias", desde um simples passo textual até a mais complexa monografia. Falando em monografia, ontem estava com meu amigo Cledemar; o assisti pelear xadrez com seu eterno "inimigo", o feroz chileno Severiano... E encontrei nas mãos de Fontoura, outro enxadrista, um livro do Humberto Eco, centenas de páginas sobre o tema "traduzido de...". Lembro-me que o poderoso Blanchot também dedicou páginas a este assunto. Me senti redimido de uma crítica sobre minha insistência em abordar o tema quando aluno de Letras na UFMS, estas e outras, me seguram no Aquém do universo acadêmico, no qual só interessam falares e escreveres da Zanelatto e outras de bom quilate pessoal. Voltando... A superfície das coisas pode ser tanta coisa, não? Lá vão três, de maneira superficial... (aqui é um blog, lembram? :o) )As pessoas são brabas, irritam-se à toa, gritam à toa, levantam guerra. As pessoas que amamos, que estimamos, que admiramos... levantam brigas, guerras... Se os amamos, é preciso notar abaixo da superfície das coisas... E cavar com cuidados, as raízes são sensíveis, e conduzem a vida, a água, os cheiros gostosos de raiz, de terra, de água... Um time afunda, gritam as pessoas: burro, burro, burro... Antigamente atiravam pães para cima... E ávidos... eles seguravam... e não mais... Então, isso é a superfície das coisas... Existe uma frase que nomina um grande filme do poderoso Woody Allen: "Todos dizem eu te amo"... Essa é a grande superfície das coisas...

sábado, 15 de janeiro de 2011

A MELANCOLIA SOB A VELHA CHUVA DA TELEVISÃO







REFERÊNCIAS DAS IMAGENS:
esconderijo-do-observador.blogspot.com
julinhoesteves.blogspot.com
icicom.up.pt
jdikas.wordpress.com


Ser pobre é um estado que não é tão simples. Basta ver que um de meus romancistas favoritos, Somerseth Maughan (se não me engano, história contada por Moacyr Scliar, em Zero Hora; me perdoem não tenho data e mais etcs referenciais), levou uma "chinelada" bem dada de Chaplin quando quis se referir a um tipo de alegria, felicidade, presente somente na pobreza . O genial humorista devolveu que o que principalmente existe na pobreza é a própria pobreza, as mazelas de simples a profundas necessidades materiais. Chaplin sempre batalhou por uma vida próspera e confortável e, como relata o médico escritor M. Sclyar, condicionou a mãe a uma vida confortável até seus dias finais.

A pobreza às vezes é ainda mais desconcertante quando percebemos as grandes armadilhas e peças que nos pregam sem que possamos dizer com firmeza e efetividade: "Não!". Novelas canastradas ao máximo, jornalismos chá das cinco ou "vai-te à merda mesmo", hiperpesos grotescos, desviando todos das chances de coletivizar aproveitadamente... As chuvas, as mortes, os espetáculos trash, as novelas estúpidas de branquelos péssimos de atuação artística, gritos, gritinhos, diálogos forçados, roteiristas para lá de ruins tesourando-se... "Fulana (uma coroa com mais estratégias para rejuvenescimento que qualquer hipótese sadia suportaria), terá (veja bem, TERÁ) que 'aparecer' com apenas três décadas de vida e não o dobro dos anos que tem... Sabe, que critérios são esses e o pior: "para que, e por que...". Um absurdo jogo de compadres pobres que não canso de criticar, pois é o melrose mais absurdo que posso ver... E a chuva... chuva... muita gente morta, e gentes engravatadas dizendo "isto..."; "aquilo...", "aquele...". "aquele outro...". E as mortes, e em 2012, mais mortes, mesmas novelas bobas, mesmos "isto..."; "aquilo..."; "aquele..."; "aquele outro...". Sabe... é f... Por isso Renato Russo e Rilke antes, às vezes entregues e percebendo a inutilidade das palavras em circunstâncias romano-circenses, só puderam dizer, o último: "Eu celebro..." e o primeiro "Vamos celebrar a estupidez humana, a estupidez de todas as nações, nossa corja de assassinos, covardes...; ...vamos celebrar a juventude sem escola (frase muito além do que possamos pensar), as crianças mortas... celebrar a água podre..."

Não sou perito em educação, nem mesmo entendo mais que professores formados do que tratam e como tratam, mas, parece-me que o esporte desbotou nas escolas médias, enquanto as drogas avançam, parece-me que a premiação social e disciplina encolheu-se em tal timidez que vergonha é pouco, é estranho... muito estranho... Em 2012, janeiro, haverá chuvas, enchentes, haverá gente morta... Espero que haja menos pessoas ou nenhuma, sendo otimista... Temo, porém, que... Renato Russo, Rilke... Ou então lutar: esporte, arte, talvez façam os principais pilares... Bedelhar, é o que resta, "celebrar", "celebrar", "celebrar"... Gladiadores, heróis, precisamos deles, de espelhar-nos neles... Celebrar, celebrar, celebrar... Não só a estupidez humana, sim sua incrível capacidade de ter uma identidade, nem que seja em um específico ponto temporal... ARTES, ESPORTES, CELEBRAR, CELEBRAR, CELEBRAR....


FONTE: YOUTUBE

sábado, 8 de janeiro de 2011

EM JANEIRO, É ÓBVIO, CHOVE POR AQUI, E POR LÁ NÃO SEI ONDE













REFERÊNCIAS DAS IMAGENS:

gigiojrpoemas.blogspot.com
cutedrop.com.br
francishamel.com
scriptoriumciberico.blospot.com
obviousmag.org
edgarsemedo.blogspot.com
atuleirus.weblog.com.pt
omanancialdanoite.com

JANEIRO... Em janeiro chove por aqui, e "lá" onde caem os barracos... é óbvio... todos os janeiros,... Sempre tão perto o início e o fim, é óbvio, dezembro e janeiro... Coisas boas de janeiro? Novas esperanças... Sempre renovamos nossas esperanças em janeiro, nas pessoas, nas coisas, em nós mesmos e isso é sempre bom, ter esperanças. A vida não é fácil, outra obviedade de janeiro, fevereiro, março...

2011. Eu acho mais charmoso o número 2010. George Carlim diz que o sucesso dos dez mandamentos é parte de uma decisão acertada de marketing: "11 mandamentos? Pára! Tá brincando com minha cara... Vá fazer algo útil...". E o Luciano Alonso, O Pintor, diz que dízimo, na origem etimológica se traduz em "Deus antes de todas as coisas". Dízimo... rssss... Dízimo... Eis a questão senhores... Gostaria de não falar disso, mas, putz, é tanta cara de pau gigante, é tanta safadeza... Mas deixa para lá essa podridão... vamos falar de flores...
Veio de Fortaleza, El Flávio, o Flávio Lobão. É uma figura raríssima... Formado em Letras, dá aulas de inglês e canta na noite da capital cearense. É inútil tentar descrevê-lo com justiça; é dessas pessoas que "só vendo para saber". Ele apareceu do nada, na praça do xadrezinho do Monte Carlo, e boemias e boehmias, e outras... acabamos num barzinho da Zona Oeste da cidade. Junto com o Ricardo, sem jamais terem ensaiado, fizeram uma noite surreal e inesquecível em que pela primeira vez ouço um camarada cantar tão "liso" "Faroeste Caboclo". Sem titubear, firme, e com o Ricardito animado mesmo. Sempre está, mas ontem estava assim... possuído daquele carimbo "ÚNICO". Momento único, pedaço de tempo que ecoará para sempre em minha mente e de muitos que lá estavam... E olha que é um "reduto sertanejo". Estava conosco o físico-filósofo Cledemar, ontem econômico nas pérolas, mas com Janis em seu Fiat Azul, e acompanhou em inglês, traduzindo, a vez de Pink Floyd com o Flavião. À tarde tivéramos Michel Chaves, outro "indescritível" que avivou a lembrança dos tempos do "Lua de Marte", com seus pulos, jeito único de segurar o cigarro e domínio sobre o momento adequado de cada coisa em sua nova vida de "cabra sério". Esteve também na área condominal de lazer (à tarde, antes na ida ao barzinho) o marcial Maciel, com dedilhado impressionando, tornou ainda mais surreal e belo os improvisos no rock da tarde. Outro "cabra sério", lembra muito a recomendação poética de Kipling, "não perca a elegância, não perca a personalidade, esteja entre a plebe ou realeza". Maciel não é um sujeito "frio", é sim elegante, não perde a compostura, a generosidade, e sua ironia fina nunca contém maldades... Ele é um bom camarada, ninguém pode negar... É óbvio, vou elogiar meus amigos... Mas isso é tão fácil, os caras são bons. Lamentei ausências de alguns que não "cervejeiam", de outros viajando ou com compromissos esposais e gerais.
Janeiro... Começou bem... Há trabalho, muito a fazer; há bons trabalhos, como as micro-revoluções com o projeto de paradigmar um inédito "venderás, com o suor de teu rosto", 'mas com arte e cultura complexas'. E agradeço as bençãos, tenho entre os produtos e serviços, quadros do Pintor Luciano Alonso para vender, tenho o trabalho do Pintor Luciano Alonso para anunciar... Estou bem com as artes, começou bem o janeiro, o 2011.

Em janeiro chove bastante por aqui, é óbvio... E a chuva é de água... óbvio, e a água é vida, é óbvio, e muitos não tem água, nós temos, temos que agradecer, é óbvio. Não sou ateu, nem mais sei direito se sou gnóstico ou agnóstico, os parafusos redimensionam-se e chocam-se todos em conversas com Luciano Alonso, O Pintor. Mas sou teísta, só abomino o óbvio, é óbvio, mas às vezes, obviamente temos que entender que janeirar é só janeirar, veio 2011, 2012 é um ano mais bonito... 12 também é um número marketeiro... Portanto com "estética"... Mas temos que esperar, por enquanto é 2011, é óbvio... Domingo, janeiro, apenas janeirar... janeirar apenas, é óbvio... Chove em janeiro, mas é óbvio, faz tanto sol... apenas janeirar, janeirar apenas, é óbvio...