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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

PERDOAR É UMA QUESTÃO DE INTELIGÊNCIA

PERDOAR SEMPRE SERÁ INTELIGENTE... Mesmo ausente da iluminada proposição cristã... Sim, uma questão de lógica vital.

A inteligência tem uma resposta já mais ou menos pacificada para a pergunta sobre ela: "O que é inteligência?". O Houaiss diz que é conhecer, compreender, aprender; e com os objetos, as ferramentas virtuais desenvolvidas, solucionar problemas da vida como um todo; seja quando levamos um pé na bunda, volta um cheque, temos que acertar pra valer o uso de ponto e vírgula ou o chefe resolver dizer ao final da tarde, com uma lenta dos anos 70 na vitrola: "Ou você dança, ou você dança".

A inteligência ou é objetiva e precisa, ou subjetiva e incerta; o que gera livros farofa como "Inteligência Emocional" de Goleman, disposto em pdf, internet adentro. Juntas, essas inteligências objetivas e subjetivas formam o UNO e nos apresenta como seres inteligentes. Ok!

Mas aí começamos a medir o imensurável, começamos a sondar as almas vizinhas, seja ali mesmo, ao lado, em que minha vizinha deve ser muito rigorosa e não suporta me olhar, já que tem acesso aos ruídos de meu wc. É íntima, de certa forma; e como boa burguesa fake, que não é dona da casa, anda em um financiado usado, usa artifícios visíveis de desenvelhecimento forçado para sustentar o namoro com um garotão, não suportaria um anarquista sem carteirinha, lhe vizinhando.

Minha vizinha é burra? É e não é. É burra pois não entende que tem que se ajustar ao meu estilo de ser vizinho, pois respeito, e muito, o que não respeitariam... Apenas não devo satisfações visuais ou segurar meus peidos no banheiro, para que ela se sinta confortável... Se fizéssemos no banheiro tudo o que nele deve ser feito, a Petrobrás e o SUS estariam melhor.

E medindo o imensurável vamos percebendo que as inteligências são tão diversas quanto o tamanho das pedras (de grão a planetoide inteiro). As inteligências são as pessoas. E não podemos deixar de seguir a parte verdadeiramente luminosa do cristianismo e bagavatrecosoutros; entender que o melhor é sermos lenientes; perdoar as desinteligências com a mesma complacência que perdoamos cães que quebram nossos copos ou fazem cagadas mais criativas.

Perdoar, mesmo que tiremos daí o caráter cristão, é inteligente. Basta pensar, kafkear um pouquinho e já se torna evidente... Perdoar é ser inteligente.

Mas perdoar não ficar de cavalinho. Perdoar com inteligência é sob análise aplicar o perdão em conjunto com o perdoado, em exercício chato de inteligência; a chatice é o treco mais produtivo do reino pensante...

E perdoo minha vizinha; se precisar de mim, estarei a postos. Mas, no caso dela, nem mesmo saberá que a perdoei. E meu castigo, enquanto isso, para ela, é mostrar o quanto é mais drástico do que se possa pensar, a mudança de sorrisos de bom dia para a indiferença.

O que ela fez? Se mostrou incivilizada, bastante inadequadamente, como somente burgueses tipo fake sabem fazer, não entrarei em detalhes; mas é algo mais ou menos como você dar um civilizado bom dia e ser olhado na cara como “você não merece meu bom dia”... ãh??? E cositas mais, muito sérias... rsss