REFERÊNCIAS DAS IMAGENS:
tronsmone.blogspot.com
pt.saintseiya.wikia.com
nitrogricerinapura2010.blogspot.com (sic)
trabalhonunoalvarespereira.blogspot.com
portalmensageirosdaultimahora.blogspot.com
mitologiaegipcia.templodeapolo.net
forum.intonses.com.br
tronsmone.blogspot.com
A linguagem é uma essência universal. Sua complexidade atinge níveis incompreensíveis mesmo para os mais loucos escritores, conforme se avança no N-1. N-1, o universo com vida organizada. Único, considerando-se a informação que sim, há o Nada Absoluto, fora dos domínios do N-1 e N-2, este último, sabe-se agora, aos poucos manifesta formas muito primárias de vida.
Uma das primárias coisas que Lúcifer considerou, quando perderam a comunicação angelical absoluta que tinham, foi essa dificuldade. Antes mesmo de pensar que seus exércitos rebelados teriam que suplantar grandes dificuldades quanto às armas, leia-se energias, precisou organizar alguns níveis simples de comunicação entre os anti-anjos, seus rebelados, e entre estes quando fossem de diferentes estâncias, esferas, teias celestiais, finalmente, destes mesmos e os seres carnais quando houvesse necessidade de promoção ou outra providência. É preciso lembrar que vieram de várias dessas instâncias e situações de grande diversidade em geral, e quando Deus decretou a perda comunicativa, sem aniquilá-los, por seus desígnios e limites próprios, voltaram a ser regionais, comunicando-se claramente apenas com aqueles que eram uns iguais aos outros.
Mesmo essa consideração distinguiu Belzebú, primeiro e único de essência predominantemente masculina que ascendeu aos mais altos graus luminosos, sem consideração à penosa carga temporal que faz de cada eternidade (aos entendimentos terrenos) apenas uma milésima fração de segundo celestial.
Dois seres, acontecimento único em todo o N-1, com suas centenas de planetas com vidas carnais complexas, dotadas de raciocínios mentais organizados, ascenderam. O outro uma mulher; a mulher que causaria alterações pontuais inclusive sobre a existência única de Lúcifer, sem dúvida o terceiro personagem de maior evidência em toda a história celestial, e sem dúvidas aquele que mais agiu nos níveis pré e pós essência luminosa, naquilo que de luz se fazia matéria e de matéria se fazia luz. Suas incumbências assim determinaram; assim como seu arbítrio em sua revolução, fez com que jamais houvesse tanta ação dotada de realidade nos celestiais labirintos cuja grandeza, por mais esforços que receba carecerá de descrição, pois suas grandezas são de proporções bem acima de nossas capacidades de imaginar as coisas em suas dimensões.
Mesmo para Lúcifer, um dos seres de menor impacto perceptivo naquilo que chamamos simploriamente de surpresa, aquele cujo nome seria Belzebú a partir do encontro, tinha dotes de desconcerto.
Seus bloqueios mentais não eram páreo algum para Lúcifer, sua natureza única, de um silêncio que vinha de todos os lagos virgens, submersos ou escondidos em recôndidas matas ainda presentes na decadente Terra, de todos os momentos de suprema confidência dos homens, de todos os instantes em que tudo é capaz de parar em tudo, não era páreo algum para a leitura de Lúcifer. Lúcifer poderia ler as estrias dos átomos dos átomos da menor pequenez celeste, mineral ou carnal, mas aquele homem de estatura média, para os terrenos; de aparência o mais comum possível para seus irmãos planetários, parecia querer contrariar a tudo que se supunha e se por ele, sim, à leitura do tão acima do comum das alturas humanas ser, dotado do que ele, agora de nome Belzebú jamais poderia em seus maiores raciocínios imaginativos sobre o que há entre e além das estrelas pensar. Belzebú, olhava até mesmo com sua habitual indiferença, que desde cedo impressionou a todos, aquele ser alto e de poucos e lentos movimentos a sua frente; de alguma maneira parecia entender muito melhor do que poderia se supor, o que estava ali a acontecer. Claro, é preciso considerar que Lúcifer, neste instante com um quase imperceptível sorriso, já iniciara a certas frações de tempo a injeção progressiva de novos dotes mentais para seu escolhido.
Prosseguiu-se aquilo que místicos poderiam enquadrar erroneamente em um ritual. Na verdade não se tratava objetivamente disso... Lúcifer estava realizando, com as providências necessárias, uma promoção de altíssimo grau, ele precisava em suas urgências de uma realização em que Belzebú quem sabe levasse à cabo...
Mais um trecho/rascunho de "A Batalha", a ser terminado e editado em 2012, embora edição, de fato, já comece a ficar menos firme em prospecto. Mas... em literatura, com os dotes TI de hoje, parecem ser mais possíveis as realizações 'artesanais'. Vamos lá... como a história está pronta, bastando apenas organizar e revisar, creio que ao menos sua escrita seja deste ano.